O professor de Jiu-Jitsu investigado por suspeita de abuso sexual contra uma aluna adolescente em Nova Ubiratã foi solto em 30/07, um dia após ser preso pela Polícia Militar. A liberação ocorreu após ele prestar depoimento na Delegacia Judiciária Civil de Sorriso, onde o caso segue sob investigação. A adolescente e o professor foram ouvidos pela Polícia Civil.
A defesa do investigado está sendo acompanhada por um escritório de advocacia renomado, com sede no centro de Nova Ubiratã, que atua diretamente no caso desde os primeiros desdobramentos.
Segundo o boletim de ocorrência, o professor foi preso após procurar a mãe da aluna na tentativa de esclarecer comentários que circulavam internamente no projeto. Após esse contato, a mãe registrou a denúncia, relatando também que outras três alunas teriam mencionado situações semelhantes, o que será apurado pela investigação.
Em entrevista exclusiva ao ImpactoMT, o professor negou todas as acusações. Ele afirmou que os treinos sempre foram em grupo, sem aulas individuais, e que sua namorada estava presente em todas as aulas.
“Minha namorada acompanhava todos os treinos. Nunca existiu aula separada com aluna. Dentro do tatame, sou professor. Sempre tratei todos com respeito.”
Ele também relatou o impacto emocional causado pela denúncia e afirmou que não pretende continuar com o projeto social.
“Rachou meu coração. Fiquei quatro noites seguidas cuidando voluntariamente do estacionamento da exposição só pra arrecadar dinheiro e comprar kimono pra aluno carente. Nunca ganhei um real. Isso destrói quem é de bem.”
Segundo ele, o projeto era o único gratuito da modalidade no município. As aulas ocorriam em um espaço cedido voluntariamente pelo Projeto ANJU, que não mantinha vínculo formal com o professor.
O caso ganhou repercussão estadual e segue sob apuração da Polícia Civil de Sorriso.
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