As mais recentes pesquisas de opinião mostram o declínio da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). São dados que vêm na esteira de fatores econômicos e políticos desafiadores para o governo, a pouco mais de um ano e meio das eleições de 2026.
Além da disparada no preço dos alimentos — que elevou a insatisfação de grande fatia do eleitorado —, especialistas ouvidos pelo g1 apontam falhas na comunicação e problemas de estratégia entre os aspectos que ajudaram a aumentar o sentimento negativo de parte da população.
A condução das contas públicas e a insatisfação do mercado financeiro também pesam para o balanço final da avaliação de Lula. Nessa conta, entram a inflação, a consequente queda no poder de compra dos brasileiros e os juros em níveis elevados, com a taxa Selic hoje a 14,25%.
O governo tem adotado medidas, como a de facilitar o acesso ao crédito e tentar conter a alta dos alimentos. Também apresentou projeto para isentar do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil por mês e conceder descontos àqueles que recebem até R$ 7 mil.
Os esforços, no entanto, podem não surtir o efeito esperado no humor do eleitorado, avaliam cientistas políticos.
As ações podem não ser suficientes, de fato, para desafogar o bolso da população. A análise é que os incentivos podem até trazer um alívio momentâneo, mas o desafio será mitigar os impactos econômicos da elevação de gastos públicos.
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