02 de agosto de 2025
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Professor de artes marciais é investigado por suspeita de abuso sexual em Nova Ubiratã

POLÍCIA
terça, 29 de julho de 2025

Um professor de artes marciais está sendo investigado pela Polícia Civil de Nova Ubiratã por suspeita de abuso sexual contra alunas adolescentes durante aulas de Jiu-Jitsu. A denúncia foi registrada no 1º Pelotão da Polícia Militar do município em 29/07, após relato feito por uma mãe.


Segundo o boletim de ocorrência, a menor teria confidenciado à genitora que vinha sendo tocada de forma inapropriada pelo professor, sob o pretexto de correções técnicas de posicionamento corporal. A vítima afirmou que os episódios se repetiram por vários dias e que permaneceu em silêncio por receio de represálias.


A mãe relatou ainda que outras três alunas teriam passado por situações semelhantes. Conversas mantidas entre o instrutor e as adolescentes por meio de redes sociais foram mencionadas e devem ser analisadas no decorrer da investigação.


O caso ganhou gravidade após o suspeito, conforme relatado, comparecer ao local de trabalho da mãe da vítima, pedindo que "deixassem a história entre eles". Posteriormente, ele teria feito ameaças, afirmando que um conhecido com antecedentes criminais poderia agredir a menor e deixá-la despida em frente à escola, caso a denúncia fosse levada adiante.


A guarnição da Polícia Militar, composta pelos soldados Leonan Santos e Afonso, localizou o suspeito e o conduziu à Delegacia Judiciária Civil de Nova Ubiratã, onde permaneceu à disposição da autoridade policial.


Os treinos eram realizados em um projeto de Jiu-Jitsu que utilizava, por meio de cessão voluntária, o espaço físico do Projeto ANJU. Em entrevista ao ImpactoMT, o fundador da instituição, Cyro Capistrano, esclareceu que o professor investigado não integra a equipe do projeto e que a iniciativa de artes marciais era independente.


“O espaço foi cedido por confiança, como apoio comunitário. O professor não fazia parte do corpo técnico da ANJU nem tinha vínculo institucional com a entidade”, declarou Capistrano. Segundo ele, o instrutor se apresentou como vindo de um projeto social ligado à Polícia Militar em Tapurah e não possuía antecedentes criminais conhecidos.


Após tomar conhecimento da denúncia, a direção da ANJU suspendeu imediatamente a cessão do espaço e comunicou-se com as autoridades. A instituição, que atua há mais de uma década com projetos esportivos e educacionais no município, afirmou estar à disposição da investigação.


O nome do suspeito não foi divulgado oficialmente. O caso segue sob apuração da Polícia Civil. Até o momento, não houve confirmação judicial das acusações.


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TEXTO: DA REDAÇÃO
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