No decorrer da investigação
conduzida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores
de Nova Ubiratã, novos elementos foram ouvidos, expondo um escândalo de
natureza ética envolvendo o vereador Heder Machado.
Na audiência realizada nesta
quinta-feira, testemunhas foram ouvidas, dando mais esclarecimentos aos fatos.
A principal acusação recai sobre Heder Machado por quebra de decoro parlamentar. O vereador foi condenado a pagar 5 mil reais em razão de difamação a um ex-servidor público. Este incidente, ocorrido quando Heder fez uso da tribuna para desacreditar publicamente o ex-funcionário, atitude que resultou em ações judiciais.
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Contudo, este não foi um caso
isolado. Outros relatos surgiram, revelando um padrão de comportamento
preocupante. Um ex-funcionário, identificado pelas iniciais N.A.F, relatou ao
site Impacto MT sobre sua humilhação ao ser chamado de "burro" pelo
então presidente, agora afastado, durante uma reunião com a presença de demais funcionários.
Este episódio culminou no pedido de exoneração do servidor.
Outro ex-servidor da casa de leis, também já procurou a justiça acusando-o de difamação e alegando que Heder usou a tribuna para repetidas vezes pedir ao executivo a interrupção do vínculo laboral do servidor, justificando que este não merecia uma oportunidade devido ao seu passado e que o Prefeito deveria cortar relação e cometendo outro crime de tráfico de influência, atitude essa que ele já teria feito em outras gestões quando pedia ao antigo prefeito aumento de salários a funcionários públicos que prestavam serviço ao executivo uma pratica que é considerada também como quebra de decoro.
O site Impacto MT buscou
informações junto aos vereadores da Comissão de Ética durante a manhã, porém,
sem sucesso. O presidente da casa, Ari Antônio Basso, recusou-se a comentar sobre
o assunto, destacando que não está participando diretamente do processo, o qual
é conduzido por uma equipe jurídica selecionada por meio de licitação.
A votação referente ao destino de
Heder Machado poderá ocorrer na próxima segunda-feira, (11). Enquanto permanece
afastado por mais de 70 dias, o vereador continua recebendo salário mesmo sem
prestar serviços à sociedade. Esta situação persiste após parecer favorável do
jurídico e da controladoria da câmara.
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